quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Vítima do preconceito

Após salvar pit bull da eutanásia, família luta pela guarda da cadela, no Canadá

18 de janeiro de 2012 às 6:00

Por Karina Ramos (da Redação)
Foto: Reprodução/Global Edmonton

Os tutores de uma cadela de 6 anos de idade, da cidade de Hamilton (Ontario, Canadá), ficaram com o coração partido no mês passado após o animal ter sido levado por funcionários do Controle Animal. A cadela foi levada porque, segundo sua aparência, ela foi considerada como sendo uma pit bull, raça que está proibida em Ontário. As informações são do jornal Global Edmonton.

Para impedir que a cadela fosse eutanasiada, uma organização da cidade canadense de Edmonton (Alberta) entrou na história, levando a cadela para lá. A cadela chamada Roxy fez a longa viagem no último domingo, desembarcando no Aeroporto Internacional de Edmonton, onde foi recebida por Natasha Bugg, da organização “Pit Bulls for Life”.

“Estou feliz e aliviada por ela estar saudável. Ela está feliz. Fez uma ótima viagem, o que nem todos cães conseguem fazer. Há milhares de cachorros que estão sendo eutanasiados por causa de sua aparência. Eu realmente espero que ela seja adotada por uma boa família”, disse Natasha no aeroporto. Até isso acontecer, Roxy ficará em um lar adotivo provisório em Red Deer (Alberta).

Mas seus tutores originais ainda não desistiram de recuperar seu estimado animal. Eles estão até considerando a hipótese de se mudar para a província de Alberta, antes que Roxy vá para um lar permanente. “Vai levar alguns meses pois teremos que juntar dinheiro para arrumar as coisas por lá. Temos outros animais que irão conosco”, disse Wendy Bevington.

Wendy nunca acreditou que Roxy fosse da raça pit bull, mas não teve como provar. Agora a Pit Bulls for Life está planejando fazer um teste de DNA para tirar a dúvida.

Foto: Reprodução/Global Edmonton

Enquanto ainda não se sabe o destino de Roxy, Natasha espera que sua história sirva para mudar a opinião que as pessoas têm sobre essa raça. “A reputação é injusta. É baseada no medo e na falta de informação sobre a raça e sobre os cães. Eles não são monstros. São apenas cachorros e, se os tratarmos como tal, serão bons membros da sociedade”.

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